Se você quer saber a relação entre o consumo de fast-food e rendimento escolar, continue até o final deste artigo. Não é difícil desconfiar que quanto melhor nossos filhos comem, mais eles aprendem na escola.
Quando falo de “comer melhor” significa uma alimentação rica em nutrientes essenciais para o bom funcionamento do organismo. Nada da caloria vazia vinda dos açúcares ou dos produtos industrializados.
Acontece que, enquanto a criança estuda, seu organismo trabalha para a fase de crescimento. Corpo, cérebro, cadeia neurotransmissora, visão, fala… Todas essas funções dependem das vitaminas e minerais vindos dos alimentos.
E o que acontece quando falta um nutriente? Ou, se essa criança foi acostumada com fast-food desde sempre? Foi o que levou à formulação da pesquisa que veremos a seguir.
O perigo do fast-food
O hábito de frequentar restaurantes fast-food foi apontado como o principal vilão do rendimento escolar de 11.740 crianças estudadas num período de três anos por pesquisadores da Universidade de Ohio, EUA. A informação é da revista científica Clinical Pediatrics, publicada em 2014.
É claro que como um eventual passeio no shopping pode incluir uma parada no restaurante de fast-food. O problema é quando torna-se um hábito repetido com frequência semanal ou até diária.
Ao consumir muito esse tipo de alimento, a criança fica com o paladar viciado em gordura e açúcar. Dificilmente ela vai aceitar uma refeição saudável, por mais que seja saborosa. Já está acostumada com itens cheios de corantes e aditivos.
A falta de ingerir os nutrientes e vitaminas tão importantes para o seu desenvolvimento traz consequências desastrosas. A velocidade de raciocínio, a memória e o potencial de aprendizagem sofrem impactos muito negativos.
Também vale listar os problemas de saúde trazidos pelo mau hábito. Dores de cabeça, enfraquecimento do sistema imunológico, resfriados frequentes, problemas no trato digestivo e nos intestinos são os incômodos mais comuns para as crianças que não se alimentam como deveriam.
Leia também: Alimentação de volta às aulas: como ficar saudável?
Como melhorar o rendimento escolar?
A alimentação saudável é uma grande aliada do rendimento escolar da criança. Quanto mais cedo seu paladar acostuma aos sabores naturais, melhor. É por isso que não recomendo a adição de sal na comida antes de 1 ano de idade e açúcar antes dos 2 anos.
O lanche escolar faz parte dessa conta. Ainda existem muitas mães que consideram o lanche escolar um momento de descontração e que, por isso, itens em que o sabor prevalece sobre a nutrição podem acompanhar o momento.
Ocorre que a criança tem, no mínimo, 200 dias do ano letivo. Ou seja, são 200 refeições por ano. Você acredita que enviar uma opção doce ou gordurosa é uma boa opção? Em 15 anos, que é o tempo médio da vida escolar, serão 3 mil lanches.
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Eu espero que você tenha compreendido a nociva relação entre fast-food e rendimento escolar.
Com amor.
Andreia Friques