Não há pesquisas que indiquem ligação entre o estresse normal e as frustrações da vida moderna (como uma briga com o chefe ou um péssimo dia no trânsito) a um risco maior de abortos espontâneo.
Por outro lado, estresse ao extremo pode fazer com que uma mãe acabe perdendo o bebê, mas é preciso que se trate de uma coisa muito séria.
A maior parte dos abortos espontâneos não tem causa conhecida ou ocorre por um fator além da possibilidade de controle. Acredita-se que de 50% a 70% das perdas que acontecem no primeiro trimestre sejam devido a anormalidades cromossômicas no óvulo fertilizado, ou seja, ele não teria mesmo possibilidade de se desenvolver normalmente.
Mas isso não quer dizer que momentos extremamente estressantes, como no caso de um divórcio muito feio, uma morte na família ou graves dificuldades financeiras, não possam afetar a saúde do bebê durante a gravidez.
De acordo com um grande estudo dinamarquês de 2008, feito com mais de 19 mil gestantes, mulheres grávidas com alto nível de estresse psicológico apresentaram um risco 80% maior de dar à luz natimortos, comparadas às com nível intermediário de estresse.
Diversas outras pesquisas indicam ainda que estresse excessivo durante a gravidez pode levar a partos prematuros, baixo peso do bebê ao nascer e até asma e alergias no futuro da criança.
Como seria “perfeito” se toda mulher conseguisse ficar livre de problemas e aborrecimentos durante sua gestação!
Mas, A VIDA NÃO é perfeita, e, já que vivemos em um mundo real, imperfeito e cheio de situações adversas, LEIA EM MEU SEGUNDO POST AQUI, dicas práticas de como lidar melhor com as situações de estresse durante a gestação!
Estamos Juntas, promovendo a saúde de nossos filhos!
Com amor,
Andreia Friques
Fonte: Baby Center Adaptado/PubMed.