Você tem dúvidas sobre o consumo de álcool na gestação? Essa é mais uma das perguntas frequentes em meu consultório.
Eu tenho certeza que você lê muita informação em revistas, pela própria internet e até suas amigas falam da experiência delas. Então, fica a dúvida: quantas taças de vinho ou copos de cerveja?
A resposta é simples: ZERO!
Como nutricionista materno-infantil, tenho a responsabilidade de difundir essa informação, inclusive com todo o respaldo de estudos sérios conduzidos por respeitadas instituições de ensino.
O problema do álcool na gestação
O período gestacional é o estágio mais crítico da vida de qualquer pessoa. Em 2015, um estudo publicado na revista americana Pediatrics – leia aqui em inglês – trouxe o alerta para que nenhuma mulher consuma álcool na gestação.
O fígado de qualquer pessoa não está exatamente preparado para processar o álcool. Então, não importa a frequência ou quantidade: o bebê vai ser afetado, sim, via cordão umbilical.
E pior: uma hora após o consumo de bebida alcoólica, o feto terá um efeito de teor alcoólico até oito vezes maior que a sua mãe. Sim, se a gestante ingere uma taça de vinho, é como se o feto sentisse oito taças de vinho.
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Tentantes também devem repensar
O período pré-gestacional também deve ser encarado com seriedade pelos casais que planejam ter filhos. Como nutricionista, acredito que não deveriam consumir álcool, além de adequar a própria alimentação.
E digo mais: a mulher jamais deve conceber alcoolizada. Caso não saiba quando deseja engravidar, recomendo que deixe de lado o álcool – mesmo em situações sociais – na segunda semana do ciclo, ou seja, no período fértil.
Quando a mulher concebe seu filho sob efeito do álcool, o desenvolvimento da criança é prejudicado a partir do momento em que é formada.
Portanto, não recomendo o consumo de álcool por gestantes, lactantes e nem mesmo tentantes.
Esse assunto é muito sério. Compartilhe com as pessoas que você sabe que vão se beneficiar dessa informação. Formar uma nova geração cheia de saúde é dever de todos nós.
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