Você sabe a importância da nutrição infantil? Alimentar bem uma criança, para quem vê de fora, pode parecer uma tarefa simples. Mas, quem é pai ou mãe, sabe do desafio que é!
Nutrição infantil é assunto sério! Se você está empenhado para que seu filho tenha uma boa alimentação, saiba que esta é uma razão legítima. Não dê ouvidos a quem te julga como exagerado. Em vez disso, fale sobre os alarmantes dados que trago neste artigo.
Diante de números assim, qual mãe não fica preocupada em oferecer opções mais saudáveis aos seus filhos?
Sofrer com o sobrepeso na infância aumenta as chances do seu filho ser um adulto hipertenso, diabético e obeso. Tudo aquilo que você não deseja para o seu filho.
Todas essas doenças são causadas principalmente pelos maus hábitos alimentares. Se na sua família já existe uma tendência de obesidade, é uma razão a mais para você saber mais hoje mesmo sobre a importância da nutrição infantil.
Continue até o final deste artigo para saber sobre as fases da nutrição e por que cada uma delas é tão importante.
A nutrição infantil inicia no ventre materno. Quando a gestante cuida da sua alimentação, fica mais fácil cuidar da saúde do bebê.
No entanto, uma gestante com a alimentação desequilibrada oferece ao seu filho risco de nascer com baixo peso. Também aumentam as chances da criança sofrer prejuízos na sua fase de crescimento.
Além disso, a falta de nutrientes ainda no útero pode levar a problemas de má formação, como a espinha bífida e anencefalia.
O leite materno deve ser o alimento exclusivo do bebê até o seu sexto mês de vida. É por meio da amamentação que a criança recebe não apenas os nutrientes necessários ao seu desenvolvimento, mas também forma o sistema imunológico.
O aleitamento também previne vários tipos de alergias alimentares. Algumas delas que poderiam se manifestar não somente na infância, mas em qualquer idade.
Entre 6 e 12 meses de idade, seu filho descobre o mundo mágico dos alimentos. Pequenas porções de frutas, legumes e outros alimentos devem começar a ser oferecidos para essa criança.
A principal dica que deixo é não triturar muito os alimentos daquele jeito que ficam irreconhecíveis. Deixe que seu filho sinta não somente o sabor, mas também a textura e o aroma dos alimentos!
Ainda que ele não tenha dentes, acredite, a gengiva é dura o suficiente para triturar a comida. Apenas tenha um cuidado de picar em tamanhos que caibam na boquinha.
Também oriento que não seja utilizado nem sal nem açúcar no preparo de nenhum alimento. Derivados do leite também não devem ser consumidos nessa faixa etária.
Outras dicas você encontra em meu post sobre como começar a introdução alimentar.
Nessa fase, seu filho deve estar familiarizado com os sabores e texturas dos alimentos. Isso significa que ele está preparado para se alimentar com a comida da família!
O sal está liberado – desde que com moderação – , mas o açúcar deve continuar fora da mesa. O leite materno é recomendado até os dois anos de idade como alimento complementar. Portanto, se for bom para mãe e filho, melhor ainda.
É um momento interessante para a família rever o seu cardápio. Lembre-se que a criança aprende mais pelo exemplo do que pelo conselho. O que entra no seu prato é aquilo que você quer que o seu filho consuma?
Uma vez consolidada a alimentação como um hábito, o desafio fica por conta de criar uma rotina alimentar que seja saudável para a criança. Aqueles alimentos que não são aceitos com facilidade devem ser oferecidos em diferentes versões, cortes e quantidades.
Ofereça um lanche entre essas refeições, sempre com o cuidado de manter um intervalo de duas horas. Para tornar a rotina ainda mais saudável, ofereça frutas como sobremesa para almoço e jantar.
Limite bastante o consumo de sucos, mesmo que naturais. Incentive seu filho a beber água ao longo do dia.
Nessa fase, a criança já pode começar a ajudar na cozinha. Cozinhar com as crianças faz bem, incentiva uma alimentação saudável, entre outras vantagens que explico melhor neste artigo.
As mesmas regras acima aplicam-se para essa faixa etária. Acontece que, agora, com a criança maior e mais independente, você pode fazer que ela tenha maior responsabilidade sobre a própria comida.
Além de envolvê-la no preparo, você pode pedir ajuda para planejar as refeições. Coloque como regra ter uma fonte de carboidrato, uma de proteína e outra de gordura, e deixe que ela defina quais alimentos irão suprir tais necessidades.
Envolva a criança desde o momento da compra, na feira ou no supermercado, até o preparo desse alimento. Ela vai se sentir importante!
Você percebe como a nutrição é parte essencial da nossa vida e vai muito além da hora de comer? Quando esses bons hábitos iniciam em casa, as chances do seu filho viver uma vida plena e saudável aumentam muito.
Eu espero que este artigo tenha ajudado você a entender a importância da nutrição infantil.
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