A introdução alimentar é um momento importante para o bebê e que gera muitas dúvidas aos pais. O assunto é bastante simples, portanto, nada de ficar de cabelo em pé!
Os receios, em especial entre mamães de primeira viagem, estão relacionados a aceitação dos alimentos por parte do bebê, os efeitos no organismo dele e também se o momento é o correto para iniciar essa fase tão importante.
Fique tranquila. Estou aqui para esclarecer dúvidas sobre a introdução alimentar.
Há quem diga que pode iniciar antes, porém, o corpo do bebê só conta com a formação suficiente para processar os alimentos a partir do sexto mês completo.
Antes disso, o organismo não está preparado para receber os alimentos sólidos complementares à sua dieta. Órgãos como o estômago e o intestino ainda estão amadurecendo para digerir e processar essa alimentação. Por isso, recomendo exclusivamente o aleitamento materno até os seis meses.
A mãe que por algum motivo não amamenta deve manter o seu filho na dieta com a fórmula receitada pelo pediatra até o sexto mês. Já falei sobre a relevância da amamentação neste artigo, orientada pelos mais importantes órgãos de saúde mundiais.
Uma dúvida frequente sobre a introdução alimentar diz respeito à maneira de oferecer os alimentos à criança. Não é necessário usar liquidificador, processador nem peneira. Basta amassar os alimentos com a colher mesmo. Lembre-se que a quantidade é pequena.
Comece oferecendo uma fruta por dia. O bebê está descobrindo esses sabores, portanto, pode dar em quantidade pequena como um café da manhã. Ofereça cada dia uma fruta diferente durante uma semana, de preferência no mesmo horário.
Na segunda semana, você pode inserir uma papinha com componentes de diferentes grupos alimentares (proteínas, carboidratos, etc) como um pequeno almoço. Na terceira semana, é interessante inserir a fruta também na parte da tarde.
A partir da quarta semana, essa papinha que já faz parte do cotidiano do bebê durante o almoço pode entrar na hora do jantar. Essa transição para a introdução alimentar deve sempre ser acompanhada do aleitamento materno, já que os alimentos sólidos são complementares nessa fase.
Também não é recomendável oferecer à criança alimentos em forma de suco. Diferente do que muitas mamães pensam, o suco natural não é saudável para a criança. Ao ingerir um suco, açúcar da fruta adentra o organismo isolado e não é metabolizado pelo fígado, o que sobrecarrega o sistema hepático que na criança ainda está se formando.
O objetivo é educar o paladar da criança para que, a partir de um ano de idade, ela possa consumir a alimentação da família. Não devem ser usados sal e açúcar no preparo dos alimentos, pois esses ingredientes mascaram o real sabor dos alimentos.
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