Nutricionistas e pediatras que atendem crianças, bebês, gestantes e tentantes sabem o quanto é importante conhecer muito bem os seus pacientes.
Levantar o histórico clínico, os sintomas e todas as informações úteis relacionadas ao paciente é muito importante. E, para contribuir com esse conhecimento, os exames laboratoriais trazem ainda mais informações.
Os exames nem sempre são bem compreendidos pelos profissionais. Sei bem da confusão que existe em relação aos valores de referência. Será que estar dentro desses valores pode excluir algum problema sério?
É muito importante ir além desses valores de referência na hora de prescrever um tratamento. Siga até o final deste artigo onde vou explicar a importância da interpretação de exames laboratoriais.
Existem duas situações em que os pacientes nos procuram: quando os sintomas já estão ali ou quando, por contarem com alguma condição genética na família, desejam prevenir.
A primeira situação é a mais delicada, afinal, os sintomas já se manifestaram. Assim, é importante solicitar exames laboratoriais para cruzar com as informações obtidas pelos relatos do paciente.
A segunda situação é bem mais tranquila. Mesmo sem nenhum sinal de anormalidade da saúde relatado, o profissional de saúde consegue antecipar possíveis alterações em níveis muito antecipados.
Assim, é possível evitar que várias condições de saúde iniciem ou mesmo se agravem. O exame laboratorial aparece como um elemento pré-clínico, antes que a condição médica seja instaurada.
Os exames podem denunciar possíveis vetores de algumas determinadas doenças podem ser identificados. Caso seja necessária alguma intervenção, ela é facilitada. É possível fazer o manejo mais fácil do processo dietético e realizar as correlações necessárias.
Ter o exame na mão de um jeito precoce é importante para ver o que ele está anunciando antes da doença se instalar.
Isso é essencial para a saúde integrativa.
As informações do exame laboratorial são determinantes para prescrever tratamentos e dietas mais assertivos, bem como para fazer os diagnósticos.
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Mais que números, DNA e RNA, nossos pacientes são feitos de histórias.
Em especial nos primeiros mil dias de vida de uma criança, ao contextualizar esses valores com o seu histórico, pode aumentar as chances de promover saúde em sua vida.
Quando entendemos a história genética dos familiares, sabendo das pré-disposições, não significa que vai manifestar aquela doença.,
Existem genes que promovem e genes que silenciam tais condições. Assim, podemos direcionar quais fatores do estilo de vida podem comunicar com os genes que silenciam, evitando tais condições.
Ao fazer prevenção de doenças e promoção de saúde nos primeiros mil dias, melhoramos toda uma vida e também o futuro das próximas gerações.
É preciso observar desde a saúde da mãe. Será que, antes da gestação, teve ovários policísticos? Passou por hipertensão gestacional? Recebeu suplementação? Quais outras mudanças metabólicas devem ser observadas?
Eu e meu colega, Dr. Alexandre Aguiar, fizemos uma aula especial sobre Como Interpretar Exames Laboratoriais de Crianças, Gestantes, Bebês e Tentantes.
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Espero que, com este artigo, eu tenha esclarecido as principais dúvidas sobre a interpretação de exames laboratoriais.
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