Aqui estão algumas fotos favoritas da minha terceira gestação. O primeiro bebê, perdi, em um aborto espontâneo. O segundo tinha seis meses quando o terceiro, este aí na minha barriga, entrou para nossa história, a Marina. Quando descobri que estava grávida, que alegria! Logo no início, com sete semanas, que susto: – O bebê que você está esperando é muito malformado, inviável, disse o médico, você pode até fazer um aborto, completou.
Tanta coisa aconteceu de lá para cá… já são 5 anos passados e ainda hoje muitas pessoas me perguntam: – Como foi a gravidez de Marina? Como você viveu? Fez enxoval, tudo “normalmente”?
A gravidez não foi fácil, passei mal nos primeiros meses, tive notícias difíceis, fui submetida a exames dolorosos. Dormia e acordava todos os dias sem saber o que o “futuro” nos reservava. Em todos os momentos do meu dia, e das noites mal-dormidas, me declarava àquele bebê, para os médicos “malformado”, para mim, “o meu bebê amado”. E assim passaram-se nove meses de muito amor e luta, de muitas provações e fé, sem perder a esperança. O enxoval, roupinhas e sapatinhos eram os mais lindos. O quarto foi preparado, as fotos tiradas, tudo como eu sonhei, com o mesmo amor de mãe.
Esse post não estava no meu “script”, não sei porque o escrevi. Talvez você, leitor, saiba! Então, termino dizendo o primeiro parágrafo que se passou em minha mente quando me sentei para escrevê-lo:
Gerar um filho, em qualquer circunstância NÃO É UMA SENTENÇA DE MORTE! Gerar um filho é, e sempre será, uma sentença de vida, uma bênção! Cada filho que temos é uma missão. Eu gerei a Marina com o mesmo amor que gerei meus outros filhos. Gerei aquele bebê “inviável” para que ele vivesse, para que fizesse parte da nossa família e contribuísse para o bem da humanidade. A vida de Marina foi gerada em mim e eu me sinto extremamente feliz e honrada por isso! Ainda hoje colho os frutos desse amor!
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