A ciência há muitos anos vem comprovando o quanto as emoções da gestante influenciam a saúde física e emocional do bebê que está sendo gerado. Inclusive, que podem repercutir por todo o desenvolvimento da criança.
Como foi possível concluir que mãe e feto estão ligados emocionalmente?
Com o advento da tecnologia, temos hoje exames como a ecografia e ultrassom. A partir disso, estudar afundo sobre as emoções da gestante e a influência no feto foram possíveis.
Foram realizados estudos pelo obstetra austríaco Gerhardt Reinold, na década de 80, que comprovou que o efeito da química dos sentimentos de uma mãe gestante influenciam diretamente ao feto.
A pesquisa consistiu na aplicação de experimentos em mães que estavam gestando. Ele solicitava às mães que se deitassem e isso acalmava os fetos. Depois, dizia à elas que o feto não estava se mexendo. Isso provocava uma reação de medo nas mães, o qual acionava o seu sistema nervoso secretando hormônios de adrenalina no sangue chegando ao feto. Este, quase que imediatamente, ficava inquieto no útero.
Afinal, como os bebês sentem o que a mamãe está sentindo? Através do cordão umbilical, a principal via de comunicação fisiológica, onde são transmitidos hormônios, nutrientes e sangue.
Um exemplo brasileiro: no Paraná, médicos mantiveram uma jovem mãe viva, gestando gêmeos, através de aparelhos após morte cerebral. Uma história emocionante que você pode conferir aqui.
Equipe médica e família se revezavam para dar o contato emocional que os bebês não tinham por parte da mãe. Foram 123 dias acariciando a barriga, conversando e contando histórias.
Estudos científicos apontam que os efeitos prejudiciais são maiores nos bebês durante a gestação do que quando comparados com a depressão pós parto.
É maior a incidência de partos prematuros e nascimentos de crianças abaixo do peso, quando as mães sofrem estresse por um período prolongado de tempo. O estresse libera hormônios que contraem o útero e diminuem a vasodilatação, fazendo com que não cheguem nutrientes suficientes ao bebê.
Além disso, o feto pode desenvolver problemas respiratórios sob influência do estresse da mãe, porque ele responde ao estresse produzindo hemoglobina, um anticorpo relacionado ao desenvolvimento de infecções e alergias respiratórias.
Para Myriam Szejer, psiquiatra que estuda a psicologia dos recém-nascidos, o bebê já possui uma forma de personalidade durante sua vida uterina. Qualquer situação de estresse ou uma situação de bem-estar, sentida pela mamãe, isso vai influenciar ao longo de sua vida.
• Prestar atenção nas atitudes;
• Colocar pausas no trabalho;
• Ter um sono reparador;
• Ter os momentos de prazer;
• Ler um bom livro;
• Praticar atividades físicas leves;
• Não fumar;
• Não consumir bebidas alcoólicas;
• Alimentar-se de alimentos saudáveis e frescos;
• Diminuir a ingestão de alimentos como frituras e açúcar.
• Ter pensamentos positivos;
• Meditar;
Leia mais aqui.
Procure ajuda se precisar, psicólogos, psiquiatras e terapeutas são os mais indicados.
Alimente o amor, conecte-se com o seu bebê, conte histórias, acaricie sua barriga.
Mostre a ele que está presente e pronta para recebê-lo!
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Andréia Friques
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