Quando vemos uma criança bem magrinha, logo pensamos: “será que ela está doente?”. Muitos pais buscam soluções imediatas, às vezes até sem prescrição adequada, muitos, no desespero, recorrem até a medicamentos para abrir o apetite.
Mas, antes de iniciar o tema, eu te convido para uma pequena reflexão:
Para nos guiar neste raciocínio, é importante levarmos em consideração alguns fatores, entre eles:
Se o seu filho(a) faz o acompanhamento correto com o pediatra, muito provavelmente as medidas dele foram registradas nas curvas do Ministério da Saúde, que vêm na caderneta de vacinação e é entregue no nascimento.
Essas curvas servem como um parâmetro para entender como a criança está em relação a elas, mostrando que, talvez ela não esteja dentro da média da curva de peso, mas pode estar dentro da margem considerada aceitável para a idade. É preciso também observar se a curva é ascendente, tanto de peso quanto de altura.
Infelizmente, estamos vivendo na era da obesidade, inclusive, infantil. O percentual de crianças com excesso de peso é tão alto em todo o mundo que hoje, quando as pessoas veem uma criança magra, até se assustam.
Estou te levando a refletir sobre tudo isso porque, na maioria das vezes, a criança não tem um diagnóstico nutricional de baixo peso. Ela é magra? Sim, mas dentro do aceitável — e isso está longe de ser um sinal de doença.
Por isso, antes de tudo, converse com o pediatra do seu filho e com um bom nutricionista materno-infantil. Juntos, tracem novas metas, avaliando se existe alguma carência nutricional e, então, se há necessidade de suplementação. O foco aqui é ajudá-lo da melhor maneira possível e ensinar a amar a comida saudável.
Até a próxima,
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