Na verdade o que a gente procura é uma explicação convincente que nos faça resistir às investidas de terceiros, afinal, sempre aparece alguém com um sorvete, bombom, bolinho confeitado, degustando sua guloseima e sugerindo que o bebê vai “aguar”.
O leite materno é levemente adocicado e influenciado pela alimentação da mãe, por isso, o bebê já conhece o sabor doce e tende a gostar mais dele. Se oferecermos iogurte adoçado, chocolate, ele vai se “esbaldar”. O que temos que introduzir na alimentação complementar são os outros sabores, azedo, amargo, salgado, ácido.
O bebê de seis meses a dois anos, está descobrindo os alimentos e as consistências, não tem nenhuma necessidade orgânica de açúcar (já ouvi essa pergunta no consultório), não sente falta dela e não sofrerá se não comê-la.
O bebê está provando tudo. Ele vai aprender o que você ensinar!
A necessidade de comer alimentos doces é do adulto. Ele não sabe que um suco de limão tem que ter açúcar, não sabe que a banana pode ficar melhor com achocolatado. Repito, essa necessidade é nossa!
O carboidrato que ele precisa para ter energia já está presente nas frutas e na papinha salgada em quantidades suficientes. Se acrescentamos, começamos a vida dele com excessos, e, no futuro, vamos nos arrepender!
A cada semana recebo mais crianças obesas no consultório e a fala do acompanhante é quase sempre a mesma, ele ama doces, doutora! Ama, mas não nasceu amando. Lembrem-se: ao nascer, o bebê é uma página em branco. Nós é que escrevemos os primeiros capítulos da história da vida dele!
Que no futuro, tenhamos menos adultos doentes, lutando desesperadamente contra a balança e frustrados por não conseguirem dizer “não” a um pedaço de torta de chocolate. O que você deseja para o seu filho?
O que está escrevendo nas primeiras páginas da história da vida dele?
Assista a meu vídeo sobre introdução alimentar do bebê aqui!
Com amor,
Andreia Friques
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