Os hábitos alimentares estão sofrendo mudanças drásticas atualmente, auxiliando para o desenvolvimento de diversas doenças. As crianças, que são mais vulneráveis às guloseimas, também acabam sendo expostas à obesidade infantil.
A oferta de alimentos processados, junk foods, falta de tempo para refeições controladas, tem mantido nossos corpos em uma verdadeira montanha russa alimentar.
Esse quadro está preocupando os pais, mães e responsáveis pela saúde infantil. Isso por que as crianças são principais “alvos” destas comidas fáceis e apelativas, que podem fazer tão mal e também gerar doenças.
A obesidade infantil está diretamente associada à obesidade adulta e diversas doenças que podem ser provenientes disso.
Nos últimos 30 anos, o número de crianças com sobrepeso triplicou, substituindo a desnutrição como maior problema nutricional do mundo.
A obesidade infantil provém de uma falha na autoregulação do corpo em relação às influências ambientais e às propensões genéticas individuais. Ou seja, um desequilíbrio crônico de energia, somado ao estilo de vida e nutrição, pode acarretar ao problema da obesidade infantil.
Infelizmente crianças com obesidade sofrem estigma social, estando expostas a problemas psicológicos como depressão.
Isso desencadeia também isolamento social, que por sua vez, aumenta as tendências sedentárias e compulsões alimentares por conta da ansiedade gerada pela situação sofrida.
Essa situação pode se estender também para a adolescência e acompanhar o indivíduo para o resto da vida, caso não seja revertida.
É preciso estar atento aos pequenos que apresentarem os comportamentos acima, principalmente se já estiverem com o diagnóstico de obesidade infantil.
Nunca deixe de lhe falar como é especial, bonito e único da maneira que é, expondo seus lados positivos e nunca depreciando sua situação por conta da obesidade.
A auto confiança será um ingrediente especial para superar os desafios da obesidade e manter a mente sã.
Além dos problemas psicológicos possíveis de ocorrer, a obesidade infantil também pode gerar, como consequência, doenças sérias como diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares.
Além disso, também é possível surgir apneia obstrutiva do sono, problemas ortopédicos e hiperandrogenismo.
Pesquisas recentes com roedores conseguiram obter algumas ideias interessantes a respeito da prevenção da obesidade infantil. As pesquisas consistem na observação de que o aleitamento materno pode ser um fator de proteção contra a obesidade infantil.
A amamentação pode gerar uma programação metabólica ou autorregulação da ingestão de alimentos que é aprendida no início da vida.
Aqueles bebês alimentados com leite industrializado antes dos três meses possuem propensão a apresentar um IMC mais alto. Além disso, também podem apresentar maiores espessuras nas dobras cutâneas do que bebês alimentados ao peito.
Leia mais sobre amamentação neste artigo!
É importante que a amamentação seja sempre encorajada, apoiada e protegida.
Para as crianças que já superaram a fase do aleitamento, fique de olho nas consultas do médico, sempre peça para medir o IMC.
Estimule o pequeno a fazer qualquer atividade física do seu gosto, diminua o tempo de videogames ou televisão. Faça uma troca, a cada hora de atividade física, libere os brinquedos eletrônicos.
As crianças são pequenas porém muito inteligentes para acompanhar os processos. Explicando sua situação com calma e demonstrando de forma amorosa que as mudanças são para um futuro melhor, com certeza acompanharão seu raciocínio.
Será mesmo que o lanche escolar do seu filho é o momento para comer guloseimas?
Pensa comigo: um ano letivo representa quase 200 refeições que fazem parte da rotina semanal do seu filho. Isso sem contar os lanchinhos de fim de semana, das festinhas com os amiguinhos…
Na correria, sem tempo de planejar as refeições, acabamos optando por praticidade. Aí enchemos o carrinho de supermercado com bolinhos, biscoitos, embutidos, suquinhos de caixinha… realmente é mais fácil.
Mas e a consequência disso tudo? Esses produtos são altamente viciantes e com certeza podem ditar as escolhas futuras da criança.
Planejar a lancheira escolar do seu pequeno é uma forma de demonstrar carinho, amor e cuidado com a sua saúde e seu futuro.
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Com esse cuidado amoroso, as práticas de esporte e os cuidados com a alimentação virão naturalmente. Não esqueça também que você, como pai ou mãe, também é um exemplo para eles!
Aproveite para tornar sua rotina também mais saudável junto com seus filhos.
Até a próxima!
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