Você já se perguntou o que a alergia alimentar tem a ver com a nutrição materno-infantil?
Se toda a programação metabólica do ser humano é definido pela saúde de sua mãe e até a gestação, o desenvolvimento de alergias pode ter relação com essa fase.
A alergia alimentar, seja ela qual for, se manifesta por diferentes fatores, os quais vamos conhecer no artigo de hoje.
Você tem a sensação de que os casos de alergias alimentares estão mais numerosos?
Não é só impressão. De acordo com os dados da Sociedade Brasileira de Pediatria – SBP, a prevalência das alergias alimentares aumentou em todo o mundo nas últimas décadas.
Atinge cerca de 6% dos menores de três anos e 3,5% dos adultos.
Embora a fisiologia humana não tenha mudado tanto, os estímulos mudaram bastante.
Dizer que as causas da alergia são genéticas é simplificar demais o funcionamento do sistema imunológico, cuja regulação está relacionado às alergias.
Quando o bebê é formado no útero e durante seus primeiros meses após nascer, ele constrói essa imunidade a partir da microbiota intestinal.
Essa camada é que determina o que deve passar pelo organismo sem restrições ou o que deve ser atacado.
Quando a microbiota da criança não está povoada por uma grande diversidade de micro-organismos, as chances de desenvolver alergia são potencializadas.
A microbiota intestinal é resultado de diversos, fatores, desde a alimentação da mãe durante a gestação, o tipo de parto (normal ou cesárea) até a amamentação.
Há algumas gerações atrás, muitas crianças poderiam ter a tendência a manifestar alergia alimentar. No entanto, como o organismo não foi exposto a tantos disruptores endócrinos hoje presentes em nossa alimentação, nos produtos de higiene, nos brinquedos, entre outros, não era obrigado a se defender tão fortemente.
Assim, os casos de alergia, infelizmente, aumentaram não apenas pelos diagnósticos, mas também pela manifestação.
Portanto, não é um único fator que determina o aparecimento da alergia alimentar.
Existem muitos casos de crianças que desenvolvem alergia mesmo amamentadas exclusivamente no seio e após nascerem de parto normal. No entanto, esses são fatores que diminuem o risco de alergia por diversificar a flora intestinal da criança.
Tudo que os pais fazem do ponto de vista nutricional antes de gerar uma nova vida, e também durante a gestação, pode influenciar no desenvolvimento de alergia.
Está comprovado por estudos que a suplementação de ômega 3 na gestação e durante o aleitamento diminui os riscos do bebê desenvolver alergias. Esse cuidado deve ser tomado principalmente se os pais já são alérgicos.
A alimentação dessa gestante também deve ser diversificada. Quando os alimentos se repetem e não há diversidade, a sua flora intestinal também vai ser mais restrita e, por consequência, do bebê também.
É por isso que o acompanhamento com o nutricionista materno-infantil é tão importante antes, durante e após a gestação. Além de prevenir e tratar alergias, é possível garantir a melhor saúde ao bebê desde antes do nascimento.
Espero com este artigo ter esclarecido a relação entre alergia alimentar e nutrição materno-infantil.
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