"a alimentação do bebê determina a
saúde para o resto da vida"

O que o bebê come ou deixa de comer na fase de introdução dos alimentos sólidos, além de guiar as suas preferências gustativas, vai interferir na saúde do organismo para o resto da vida. 

Como Nutricionista Materno-Infantil eu vejo exatamente isso na rotina do meu consultório. 

Crianças alérgicas, com seletividade alimentar, com asma ou gripes frequentes, obesas ou abaixo do peso ideal, com baixo rendimento escolar ou dificuldade de concentração, na maioria das vezes, não tiveram amamentação ou introdução alimentar adequada. 

E isso repercute mesmo em toda a infância! 

Os pais precisam entender a importância dessa fase para a vida e tomar para si essa responsabilidade sobre o futuro do seu bebê. 

É na introdução dos alimentos sólidos que a criança vai estabelecer sua relação com a saciedade, que é tão importante em todas as fases da vida. 

Quando os alimentos são oferecidos de forma certa, elas apresentam menor risco de se tornarem obesas, porque aprendem a identificar quando estão saciadas.

Os primeiros contatos com a comida são experiências multisensoriais que deixam marcas e memórias eternas no cérebro dessa criança. Ou seja, a relação com os alimentos, com o mecanismo da mastigação, deglutição e digestão dependem dos estímulos que o bebê recebe ao ter suas primeiras experiências.

A forma como esse processo é conduzido também é essencial para evitar que aconteça o que chamamos de SELETIVIDADE ALIMENTAR – ou seja, uma tendência da criança comer apenas sempre os mesmos alimentos e ter deficiências nutricionais.