Você já ouviu falar no poder dos primeiros mil dias da criança?
Esse tempo compreende desde o início da gestação até os dois anos de idade. Os hábitos adotados durante esse período influenciam a saúde da criança por toda a vida!
É esse o prazo em que o ser humano conta com maior plasticidade celular, chamado de janela de oportunidades. Os estudos sobre esse período são bastante recentes, com menos de dez anos até aqui.
As doenças que aparecem em crianças são cada vez mais preocupantes. Hipertensão, diabetes, colesterol alto, obesidade, disfunções na tireoide… Todos esses quadros eram exclusivos da terceira idade há uma geração atrás. Hoje, se manifestam até em crianças.
Será que a alimentação equilibrada pode diminuir as chances de desenvolver tais doenças?
Continue até o final do artigo para entender o poder dos mil dias para a formação da saúde da criança.
Tudo começa na gestação
Muito antes da mulher se dar conta que está grávida, o feto está em plena formação. A partit da quarta semana, o cérebro já está se formando. Por isso, é preciso mais que uma boa alimentação durante a gravidez. É necessário um estilo de vida saudável, sempre!
Ficou comprovado por meio de estudos que o bebê engole o líquido amniótico a partir da 16ª semana. E o sabor desse líquido, que envolve o bebê enquanto se desenvolve no útero materno, é um resultado daquilo que a mãe se alimenta.
Assim, a alimentação deve ser muito equilibrada tanto para evitar doenças epigenéticas quanto para formar o paladar. Se a gestante não come verduras e legumes durante sua gestação, como o bebê vai aceitar esses sabores durante a introdução alimentar?
O mesmo vale para a alimentação da mãe enquanto amamenta. Quanto mais variada e equilibrada for a maneira que a mulher se alimenta, melhor será a formação do paladar dessa criança.
E após a introdução alimentar?
Chamamos de introdução alimentar complementar o período que compreende o sexto e o décimo segundo mês de vida. Depois de completar o primeiro ano de idade, a criança deve se alimentar com a comida da família.
Em muitos casos, a família entende que significa sinal verde para oferecer alimentos ricos em açúcar, sal e processados. Se for a sua realidade, saiba que é a família que deve mudar a alimentação e passar a comer a comida do bebê.
Como essa criança amadureceu, deixa de ser necessário amassar os alimentos no formato de papinha. No entanto, é preciso continuar evitando o açúcar e os industrializados. Você até pode começar a incluir sal e derivados de leite – proibidos antes de 1 ano – nessa fase, mas em quantidades mínimas.
Lembre-se que o prazer da criança deve ter prazer em comer a comida de verdade! Quanto mais tarde o bebê tiver contato com guloseimas, melhor para a sua memória gustativa.
Não é preciso encher o seu filho de comida! Respeite a saciedade dele. Em geral, o apetite diminui após 1 ano de idade porque a taxa de crescimento é muito menor.
O que é comum entre as famílias é observar que a criança come menos e tentar completar a quantidade com alimentos que parecem saudáveis mas não são. Alguns exemplos são o iogurte, a gelatina e até pães e biscoitos.
Seu filho não precisa comer mais, ele precisa comer melhor!
Você tem dúvidas sobre introdução alimentar?
Eu abordo esse assunto de maneira ampla em minhas redes sociais e até aqui neste blog.
Conforme fiz esses conteúdos, entendi que a introdução alimentar pede atenção especial. Nenhuma criança é como a outra, além de casos específicos de bebês alérgicos e vegetarianos.
Todos esses casos são tratados com toda a atenção em meu Curso Bebê Vitaminado.
Organizei todos os conteúdos sobre introdução alimentar em 9 módulos. O foco está na alimentação do bebê em seus primeiros mil dias de vida porque, como fica claro, é determinante para a saúde.
Quanto melhor seu filho estiver nutrido nesse período, maior será a sua resistência às doenças e melhor será o seu desenvolvimento cognitivo.
Invista na alimentação do seu filho hoje e ele será saudável por toda a vida.
Acesse agora: Curso Bebê Vitaminado.
Eu espero que este artigo esclareça a você o poder dos mil dias da criança na formação da saúde.