You are currently viewing Obesidade infantil: qual o papel da família?

A obesidade infantil é uma preocupação comum entre famílias e profissionais da saúde.

Não é para menos: os índices de crianças obesas só cresce a cada ano. As consequências da obesidade infantil podem ser sentidas por toda a vida. Por isso, o problema precisa ser levado muito a sério.

O médico pode examinar e diagnosticar doenças. O nutricionista pode corrigir a alimentação. Mas, quem está no cotidiano com essa criança é a família.

Isso oferece uma grande parcela de responsabilidade para os pais e outros adultos que convivem com essa criança. A obesidade infantil é consequência dos hábitos de vida.

Ao final deste artigo, você vai entender o que a família pode fazer para ajudar a criança que sofre com obesidade infantil.

O comportamento da família

A criança é fruto do meio onde está. Por isso, o primeiro passo é avaliar o que está na mesa da família todos os dias! Quem sabe, os próprios pais também estão com sobrepeso? Se for o caso, todos precisam passar por um nutricionista para adequar a alimentação, não só a criança.

É preciso cortar tudo que não é nutritivo do cotidiano. Isso começa no mercado. Evite incluir na sua lista de compras biscoitos e outras guloseimas que estão sempre à mão para matar a fome rápida.

Em vez disso, leve seu filho à feira e dê a oportunidade a ele para escolher os itens. Ensine que ser saudável não tem relação apenas com a estética, mas sim com a saúde e por consequência com a felicidade.

Na hora de almoçar ou jantar, faça o seu próprio prato o mais saudável possível e mostre para a criança. Acredite, seu filho aprende muito mais com exemplos do que com palavras.

Leia também: Jantar ou lanchar: descubra o que é melhor para sua família

Estabeleça rotina e limites

Você tem medo de ser uma mãe chata? Isso não vai acontecer se você estabelecer as situações em que os doces podem ser consumidos. Por exemplo, em festas de aniversário e aos finais de semana.

Também é interessante colocar uma rotina com um momento de visitar um restaurante ou padaria, por exemplo. Deixe claro que naquela ocasião sim ele pode consumir os itens que gosta, desde que sem exageros.

Isso é alimentação equilibrada! Podemos, sim, comer para ser feliz. No entanto, manter esses alimentos na rotina trazem problemas.

Ninguém é obeso comendo saudável

Por fim, quero salientar que alimentos saudáveis, mesmo em grande quantidade, não deixam ninguém obeso. Quando atendo uma criança em situação de obesidade infantil em meu consultório, imediatamente compreendo que a alimentação é pobre em nutrientes e rica em calorias vazias.

Em especial quando falamos de criança, afinal, ao brincar e correr gasta muito mais calorias do que um adulto, compensando o consumo.

Por isso, ajustar a qualidade da alimentação da criança já surte um efeito muito rápido e satisfatório no controle da obesidade infantil.

Seu filho não precisa de uma dieta restritiva em calorias, mas sim de reeducação alimentar para que alcance o peso de acordo com sua altura e sua idade!

Eu espero que este artigo ajude sua família a lidar com o problema da obesidade infantil.

Para saber mais, assista ao vídeo abaixo e aproveite para se inscrever em meu canal do YouTube.

Com amor.

Andreia Friques